Erros grosseiros (I)

1) As casas só podem ser “geminadas”, pois a palavra é derivada de gêmeos. “Germinadas” nem pensar!

2) Ser “de menor” ou “de maior” são expressões comumente ouvidas em rodas de gente estudada, mas estão erradas. “O garoto preso é menor” ou “O rapaz parece uma criança, mas é maior”. Mais exemplos: “O delinquente é menor de idade” ou “O preso é maior de idade”.

3) “O aluno repetiu o ano.” “A aluna passou o ano.” Só os italianos que ainda falam mal o português dizem “repetir ou passar de ano”.

4) “O aluno fica para recuperação”, ele nunca “fica de recuperação”.

5) Meu aniversário caiu num domingo. Está errado falar “caiu de domingo”.

6) O filho saiu ao pai, esculpido e encarnado. “Cuspido e escarrado” é impossível.

7) “Saíram elas por elas” é a concordância correta. “Saiu elas por elas” fere os princípios gramaticais.

8 ) Atenção políticos e advogados da velha guarda. Tive a “subida honra” de saudar o presidente, nunca “a súbita honra”. “Subida” significa elevada; “súbita”, repentina.

9) Aos sábados, não trabalho. Está corretíssimo. Errado é falar ou escrever: De sábado, não trabalho.

10) O sujeito escapou ileso de um acidente de trânsito e comete um desatino, falando: “Faltei pouco para não morrer”. O sujeito da oração é “pouco”, e não “eu”, portanto a forma correta é “Faltou pouco para não morrer”.

11) Mandado de segurança. Os magistrados expedem mandados. Os políticos têm mandato.

12) Estou aguardando notícias. Nada de dizer “estou no aguardo de notícias”. Tal expressão não existe.

(fonte: “Não erre mais”, Luiz Antonio Sacconi)

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