Pequenos causos sobre corruptelas em nomes de doenças.
Comum em áreas rurais, entre populações menos instruídas, até nos Estados Unidos foram registradas curiosas deturpações fonéticas para o nome de algumas doenças:
“Smiling mighty Jesus” (poderoso e sorridente Jesus) era como às vezes se chamava a meningite espinhal (spinal meningitis);
“High pretension” (alta pretensão) era na verdade hipertensão (hypertension);
“Sick-as-hell anemia” (anemia doente-prá-diabo) designava anemia falciforme (sickle cell anemia);
“Sea roses of the liver” (rosas do mar do fígado) era cirrose hepática (cirrosis of the liver);
“Mental pause” (pausa mental) era na verdade menopausa (menopause);
“Cyclopath” (caminho cíclico) era um psicopata (psychopath);
“Fireballs of the eucharist” (bolas de fogo do eucarístico) era fibrose no útero (fibroids of the uterus).
Na mesma linha, há também o caso da jovem mãe que batizou seu filho inspirada num cartaz que viu na sala de parto. O nome do menino ficou sendo “Nosmo King”. O cartaz proibia fumar.
Na literatura médica brasileira, o famoso e já falecido oftalmologista Dr. Paiva Gonçalves (o avô) relatou o caso de uma senhora do interior que chegou ao seu consultório dizendo que tinha “chifres do Rei de Itália”. Depois de alguns exames, esclareceu-se o mistério. Ela sofria de sífilis hereditária:”(Sífilis não é e nunca foi uma doença hereditária. Deve ter sido um caso de transmissão congênita da doença, da mãe para a filha, durante a gravidez, daí a confusão entre congênita e hereditária.)”: .
(postado originalmente em 19 de setembro de 2003)
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