(Não sei se é piada, mas de qualquer modo é engraçado)

Londres, Inglaterra – Uma conspiração de mais de um século foi finalmente revelada: o monumento de Stonehenge é uma farsa construída entre 1900-1920.
A idéia de inventar uma atração turística na região de Avebury surgiu em 1901 e foi imediatamente encampada pelos barões da indústria da época que queriam revitalizar a região. As pedras foram transportadas do platô de Salisbury até o local, onde foram dispostas num círculo semi-destruído.
As pistas da construção foram cuidadosamente escondidas e os guias arqueológicos foram reescritos como parte da farsa. O arqueólogo Dave Batchelor foi um dos responsáveis pela revisão dos documentos históricos. “Reescrevemos tudo”, declarou ele. “Inventamos a herança celta e até o possível alinhamento cósmico das pedras”.
A partir daí o plano contou com a ajuda de vários caçadores de conspirações que contribuíram com idéias originais que associavam Stonehenge à Atlântida, cultos druídicos e, em alguns casos, a discos voadores.
Agora que a farsa foi finalmente revelada, começam a surgir depoimentos de pessoas envolvidas na operação. O historiador Brian Edwards declarou que ele foi um dos pais da idéia. “Cheguei a escrever livros baratos com pseudônimo, ligando o monumento à saga do rei Arthur e à busca do Santo Graal”, revelou ele. “O mais interessante é que, a partir daí, a coisa começou a acontecer por conta própria. Apareceram autores associando Stonehenge a tudo quanto é coisa absurda”.
O psicólogo escocês Amus McCay colabora com a polêmica afirmando que idéias bizarras atraem, naturalmente, indivíduos com idéias bizarras que acabam aumentando a bizarrice inicial. “Todos os cultos ufológicos, lendas urbanas e teorias conspiratórias são surtos esquizofrênicos coletivos.”, garante McCay. “Os envolvidos são pessoas sem vida social que gastam um precioso tempo procurando significados ocultos na banalidade”.
Fonte: The London Times
(postado originalmente em 24 de janeiro de 2003)
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